segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Do mais puro e branco mármore, meu último presente para você"

 
Era o fim de uma madrugada fria, o Sol ainda não havia apontado no horizonte e o pequeno vilarejo ainda estava adormecido. Tudo ali parecia tomar para si a dor do rapaz que caminhava por sobre a grama baixa. O orvalho, lágrimas das plantas que zelavam pela morte, rolava por entre as folhas até cair na terra. O céu estava cinzento, quase branco e a neblina se estendia, cobrindo seus pés e as lápides pelas quais ele passava lentamente, em passos hesitantes.
Os belos anjos que rodeavam as primeiras lápides pareciam incapazes de chegar até o lugar que ele deixava para trás. A última lápide, recém-construída quase encostada no muro, parecia tão solitária e esquecida. Aquele era o último leito de alguém que há poucos dias lhe sorria. Cruelmente fora deixada em um lugar onde não havia sequer uma cruz, apenas a terra que cobriu seu mais precioso tesouro. A relva ainda não havia crescido por sobre o local, só a saudade dele crescia.
Em sua casa vazia, sentado, sem forças, tinha certeza que sem o amor de sua vida, nada lhe faria sentir-se vivo, e seu único desejo naquele momento era ficar deitado eternamente junto à amada, abraçando seu corpo frio até que, por fim, aqueles corpos unidos fossem consumidos. No entanto, precisava se conformar, afinal aquele era um desejo impossível, ainda estava vivo, ainda sentia seu coração bater dolorosamente e sabia que cada batida dele afastava do coração inerte de sua amada.
Deixando ali todo seu anseio e saudade, iniciou um novo trabalho, do qual necessitava toda a atenção e cuidado: esculpir no melhor mármore que havia encontrado e comprado com toda a sua economia que havia guardado para comprar belas alianças para então poder casar-se com aquela que sabia que era o único amor de sua vida.
O escultor fazia aquela que seria sua obra prima com ardor. Do mais puro mármore ia esculpindo cada parte do corpo feminino com tamanha delicadeza e cuidado que lhe fazia pensar que mais uma vez estava acariciando sua amada. Logo ia surgindo a forma de ombros, braços e mãos, pequenas e delicadas, perfeitamente iguais àquelas que muitas vezes seguravam as suas e o guiavam. A túnica que, com tanto cuidado esculpia, ía vestindo o alvo e gélido mármore que tomava a forma da morta que tanto amava.
  Tamanha dedicação ia tirando daquele apaixonado artista toda a sua energia, tinha fome, porém, não podia simplesmente deixar sozinha ali aquela que era a razão de sua existência, tampouco tinha dinheiro para poder se alimentar. Contemplava por um breve momento a estátua quase completamente concluída e, por fim, com todo o cuidado como se acarinhasse o rosto de sua amada, finalizou os lábios que agora tinham a serenidade poderia pertencer apenas a um anjo, o anjo que sabia que ela era agora.
Feliz com seu trabalho, não pode deixar de sorrir. Agora a moça a quem pertencia o coração estava eternizada através de sua obra. Ele, por fim, respirou fundo, o som da chuva trazendo a voz de sua amada aos seus ouvidos e, embalado por aquele som, que não sabia mais se era apenas a chuva batendo no telhado ou uma canção que só ele ouvia e que o chamava para dormir. Tomado por aquela sensação de paz, fechava os olhos que nunca mais se abririam outra vez. Havia dado a vida por aquela estátua sentada em sua frente que oferecia seus joelhos para o repouso da cabeça daquele homem apaixonado.
Naquela casa, deitada cama que ali havia, o corpo gélido da jovem musa repousava, parecia impassível a tudo aquilo, como a estátua de mármore que agora tinha a sua forma. Ela não podia sequer chorar pelo sacrifício de quem tanto amou. A chuva então, misericordiosa de sua dor, derramou através da pequena falha do telhado uma gota que caiu no olho cerrado da jovem, rolando por aquele rosto sem vida até morrer nos lábios esbranquiçados entreabertos que, mesmo na morte, pediam por mais um beijo.  

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Chakushin Ari (Uma Chamada Perdida)

Vários jovens recebem, um após o outro, uma ligação com o próprio número de celular. Na tela do celular está indicando que há uma chamada perdida, com dia e horário futuros. A mensagem deixada, contém a própria voz em um momento de agonia e morte e, no mesmo dia e hora que indicava no celular, um a um começam a sofrer mortes horríveis. 
Yumi, uma jornalista (sempre tem jornalistas em histórias de terror japonesas. >.<) que foi transferida recentemente para outro jornal que está a beira da falência, testemunha uma destas mortes e, a pedido do superintendente de homicídios Sendo, começa a investigar e descobre que o que presenciou não foi um simples acaso e que muitas tragédias estariam por vir.
Essas tragédias tem algo estranho em comum: os mortos sempre tem uma rosa marcada na mão e todos os jovens são filhos de antigos universitários que ficaram presos por dias em uma montanha e a desaparecimentos de quase toda uma família e de uma estudante que há dez anos recebeu uma rosa vermelha indicando que ela fora escolhida como sacrifício, devendo ficar uma noite na escola e, se essa regra fosse quebrada, um desastre poderia acontecer.
Agora, duas garotas recebem rosas e, dentre elas, uma se mostra cínica e fria, isolada dos outros colegas e ao seu redor várias coisas estranhas começam a acontecer. Além dos filhos, seus pais também começam a ser vítimas da mesma maldição e todos demonstram ter algum segredo, um pecado que agora os assombra e que, se ne não for reparado de alguma forma, mais e mais mortes irão ocorrer.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Promoções!

Pessoas, vou fazer um post exclusivo para promoções que estou participando e sempre editar quando surgir novas.

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Sorteio de vários brindes, um mais lindo que o outro. Participem aqui!

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